2. Várias formas de se dizer a mesma coisa
Com o aprendizado de vários idiomas percebi uma estratégia interna que todos nós usamos ainda que sem perceber, mesmo em nossas línguas maternas, e que faz parte do desenvolvimento das habilidades lingüísticas de estudantes de língua estrangeira, a de usar de diversos caminhos para se dizer a mesma coisa. No caso de um falante de língua estrangeira que não se lembre ou desconheça um termo ou uma expressão naquele idioma, se ele tiver uma boa fluência, aliada a um bom vocabulário, ele certamente achará uma maneira de dizer aquilo que deseja, exemplo: ao desconhecer a palavra “sereia”, mas conhecendo palavras equivalentes a “mistura”, “mulher”, “peixe”, etc, o falante será bem sucedido em entregar sua mensagem “mistura de mulher com peixe”, a qual será facilmente entendida pelo receptor. Quanto maior o léxico do estudante, mais formas ele encontrará de dizer o que quer e menos esforço ele terá de fazer para isso, até porque, se ele alcança um vocabulário cada vez maior isso se deve a um contato crescente com o idioma. Na verdade, isso funciona da mesma forma com falantes nativos. O fato é que o nativo tem o léxico tão abrangente que dificilmente tem dificuldades de achar meios de dizer o que pensa, e por estar sempre o usando, acha as palavras mais facilmente. O falante não-nativo tem dificuldade em ambas as coisas, contudo, quando este consegue achar ao menos uma forma de dizer cada coisa que pensa, nas mais variadas situações, pode-se dizer que este alcançou a fluência, se devidamente munido de conhecimentos gramaticais, ortográficos, fonéticos adequados.
Com o aprendizado de vários idiomas percebi uma estratégia interna que todos nós usamos ainda que sem perceber, mesmo em nossas línguas maternas, e que faz parte do desenvolvimento das habilidades lingüísticas de estudantes de língua estrangeira, a de usar de diversos caminhos para se dizer a mesma coisa. No caso de um falante de língua estrangeira que não se lembre ou desconheça um termo ou uma expressão naquele idioma, se ele tiver uma boa fluência, aliada a um bom vocabulário, ele certamente achará uma maneira de dizer aquilo que deseja, exemplo: ao desconhecer a palavra “sereia”, mas conhecendo palavras equivalentes a “mistura”, “mulher”, “peixe”, etc, o falante será bem sucedido em entregar sua mensagem “mistura de mulher com peixe”, a qual será facilmente entendida pelo receptor. Quanto maior o léxico do estudante, mais formas ele encontrará de dizer o que quer e menos esforço ele terá de fazer para isso, até porque, se ele alcança um vocabulário cada vez maior isso se deve a um contato crescente com o idioma. Na verdade, isso funciona da mesma forma com falantes nativos. O fato é que o nativo tem o léxico tão abrangente que dificilmente tem dificuldades de achar meios de dizer o que pensa, e por estar sempre o usando, acha as palavras mais facilmente. O falante não-nativo tem dificuldade em ambas as coisas, contudo, quando este consegue achar ao menos uma forma de dizer cada coisa que pensa, nas mais variadas situações, pode-se dizer que este alcançou a fluência, se devidamente munido de conhecimentos gramaticais, ortográficos, fonéticos adequados.
Um comentário:
Coincidencia ou não comecei a ler teu texto, ouvindo o casal de cantores russos(Geroges Zvyagin e Irina Makarova) cantando em portugues de Portugal a musica O Mare e Tu, muito lindos,e tudo que voce diz aqui tem fundamento,....
Gostei do nome do seu blog.
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